Dê propósito: coloque a intenção certa no seu trabalho e preencha sua rotina de satisfação e significado

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Dê propósito ao seu trabalho e transforme sua rotina em uma missão significativa. Primeiramente, é fundamental reconhecer que o trabalho não é apenas uma obrigação, mas uma oportunidade de deixar sua marca no mundo. Assim, ao mudar a forma como você encara suas tarefas diárias, você pode sair do modo automático e começar a intencionar a vida que realmente deseja. Portanto, ao se conectar com seus talentos, você descobrirá que suas habilidades são valiosas e necessárias.

Além disso, entender que as pessoas precisam do que você faz é um passo crucial para encontrar significado em sua profissão. Isso significa que, ao valorizar suas contribuições, você não apenas melhora sua autoestima, mas também impacta positivamente aqueles ao seu redor. Dessa forma, o trabalho se torna uma forma de servir com amor, elevando seu propósito pessoal e profissional.

Por fim, ao viver com um propósito claro, você transforma não apenas suas horas pagas, mas também suas horas vagas. Quando você se dedica a exercer seu trabalho com excelência, cria um ciclo de significado que permeia todos os aspectos da sua vida. Assim, ao dar propósito ao que faz, você se torna um agente de mudança, contribuindo para um mundo mais pleno e abundante.

Dê Propósito – Revisão crítica do livro

Dê Propósito” é uma obra que apresenta uma abordagem prática sobre como encontrar significado na carreira, oferecendo dicas valiosas para praticar o propósito diariamente. Primeiramente, João Branco destaca a importância de buscar um trabalho que não apenas pressione, mas que também permita viver com leveza. Assim, o livro nos convida a refletir sobre como podemos transformar nossas rotinas exaustivas em experiências enriquecedoras, alinhadas com nossos valores e paixões.

Este microlivro é ideal para aqueles que estão em busca de uma transição de carreira ou desejam descobrir seu verdadeiro propósito no trabalho. Isso significa que, independentemente de onde você esteja em sua jornada profissional, as lições de Branco são aplicáveis e relevantes. Dessa forma, ao explorar como ver o trabalho com outros olhos, o autor nos incentiva a reavaliar nossas prioridades e a encontrar alegria nas atividades que desempenhamos.

Por fim, “Dê Propósito” ensina como sair do piloto automático e abraçar uma vida mais intencional. Quando você compreende o papel do propósito no trabalho, começa a perceber que suas habilidades e talentos têm um impacto significativo no mundo ao seu redor. Assim, a obra de João Branco não só inspira, mas também fornece um caminho claro para aqueles que desejam viver com mais significado e realização em suas vidas profissionais.

O trabalho é um bem necessário

Normalmente, temos sensações ambíguas sobre o trabalho. Quando crianças, sonhamos com o que gostaríamos de ser ao crescer. No entanto, a vida traz decepções que não constavam nos sonhos de infância. Precisamos lidar com chefes difíceis, baixos salários e tarefas chatas. Para muita gente, o trabalho se torna uma cruz diária, levando à insatisfação.

A maior parte das pessoas está descontente com a carreira. Isso é uma constatação preocupante, pois passamos a maior parte da vida adulta no trabalho. Contudo, o trabalho não deveria ser visto dessa forma. Precisamos resgatar a boa relação com o que fazemos, reconhecendo que uma atividade profissional deve ser uma fonte de alegria e realização.

Trabalhar é uma forma de amar. É servir e fazer algo que muda o mundo e cria a realidade. Portanto, não é um mal necessário, porque as pessoas precisam do que você produz. Na verdade, é um bem necessário que deve ser encarado como uma missão, pois tudo tem a ver com a sua intenção.

As duas tragédias

Um trabalho significativo realmente influencia a felicidade. No Brasil, isso se acentua ainda mais. As pesquisas mostram que os brasileiros atribuem grande importância ao significado na carreira. Assim, o propósito conta. Contudo, a felicidade é difícil de definir, pois nos acostumamos rapidamente com as coisas.

Um aumento salarial, por exemplo, causa uma alegria extrema, mas essa sensação dura apenas alguns minutos. Após três meses, já estamos reclamando do holerite e desejando um novo aumento. Como Oscar Wilde afirmou, só há duas tragédias no mundo: a primeira é não conseguir o que se quer, e a segunda é conseguir.

Portanto, a alegria é temporária. Se dependermos de boas notícias diárias para sermos felizes, acabaremos sofrendo. Na verdade, a vida não se resume a grandes momentos de euforia; é sobre os milhares de pequenos momentos que damos significado. Por fim, a verdadeira felicidade reside em um relacionamento mais íntimo com os pequenos prazeres da vida.

Felicidade e propósito: mais sobre o caminho do que sobre o destino

A verdadeira felicidade não depende apenas de boas notícias. Na realidade, ela se relaciona com uma interação íntima e significativa, como aprender algo novo todos os dias ou desfrutar de momentos em família com os filhos. Esses momentos vêm do abraço sincero e estão presentes nos milhares de pequenos momentos significativos. Portanto, é mais sobre o caminho do que sobre o destino.

Além disso, essa felicidade tem a ver com o “como e por quê estou indo”, e não apenas com “onde devo chegar”. Em vez de buscarmos sorrisos efêmeros, devemos buscar significado. Isso inclui as várias horas em que exercemos nosso trabalho. Originalmente, o termo “propósito” se restringia ao mundo dos discursos espirituais e do desenvolvimento pessoal, mas hoje ele faz parte da carreira.

Assim, entender o porquê de nossas ações é uma das chaves para ter sucesso, se posicionar no mundo e alcançar a felicidade. Infelizmente, muitas pessoas passaram a buscar esse pote de ouro escondido, o que revela um vazio dentro do peito esperando para ser preenchido. Dessa forma, encontrar o propósito em nossas atividades diárias pode transformar essa busca em uma jornada significativa.

A forma como você trabalha e seu propósito revelam mais do que o cargo

“Como você trabalha?” é uma das primeiras perguntas que fazemos ao conhecer alguém. Na verdade, não é apenas um assunto aleatório. Normalmente, queremos saber quem é a pessoa, pois acreditamos que essa pergunta revela parte de sua essência. Assim, dependendo do que ouvimos, formamos uma imagem mental.

Além disso, identificamo-nos como pessoas de acordo com nossa profissão. Frequentemente, confundimos o que somos com o que fazemos. Dessa forma, a identidade se associa à profissão a ponto de algumas pessoas guiarem suas escolhas pela imagem que a carga transmite. Por exemplo, muita gente rejeita uma profissão com base no que seus vizinhos ou sua família pensam dela.

Contudo, vale lembrar que não somos apenas o nosso trabalho. Existem médicos excelentes e péssimos, por exemplo. Portanto, para saber algo sobre uma pessoa, observe sua forma de atuar. Afinal, a maneira como você trabalha revela mais do que o cargo; é ali que os valores e o propósito ficam claros.

A falta de significado e o propósito: definindo equivocadamente o sucesso

Vivemos em um mundo repleto de referências preestabelecidas e comparações. Assim, a falta de significado nasce de definir equivocadamente o sucesso. Quando a classificação para entrar nas faculdades é feita por meio de um vestibular, isso insere na mente das pessoas uma cultura competitiva. Da mesma forma, é o mesmo recado quando vemos apenas os primeiros pilotos no pódio.

Consequentemente, o mundo se contagiou com uma cultura de disputa por quem é mais bem-sucedido. Sentimos, então, que só quem chega lá teve sucesso. Esses estímulos alimentam a ideia de que “tudo é possível se você tiver força de vontade suficiente”. Entretanto, isso é uma pressão contra a parede, e é preciso ter cuidado com esse tipo de discurso.

Além disso, é importante diferenciar felicidade de sucesso. Embora histórias bonitas sejam inspiradoras e nos deem esperança, há uma linha complicada entre despertar o seu melhor e inflar o seu lado ultracompetitivo. Portanto, precisamos sair da zona de conforto. No entanto, se não tomarmos cuidado, sofreremos porque a grama do vizinho parece mais verde.

Não pense positivo: o propósito além do sonho grande

Apesar do que a autoajuda costuma dizer, sonhar grande raramente é uma boa ideia. Normalmente, quem sonha assim tende a olhar as coisas em uma escala de grandeza e competitividade. Isso resulta em um ciclo de comparações, onde a busca por ser melhor do que os outros e vencer todas as disputas se torna incessante.

Além disso, as bravatas usadas para nos fazer “pensar positivo” e afirmar que “a zona de conforto é para fracassados” trazem um efeito colateral: criar expectativas que nunca serão satisfeitas. Nesse contexto, a cultura de hiperpositividade e de “tudo é possível” faz mal. Por exemplo, as empresas só têm um CEO, os times de futebol só têm uma camisa 10, e as nações só têm um presidente.

Portanto, se toda a sua felicidade for depositada na frágil possibilidade de alcançar um sucesso raro desse tamanho, você corre o risco de ficar infeliz para o resto da vida. Isso não significa, contudo, que você não tenha chances de conseguir, mas a verdadeira alegria de viver não está apenas nesse sonho grandioso. Em vez disso, busque um propósito que traga satisfação nas pequenas conquistas do dia a dia.

Não sonhe grande, sonhe alto: o propósito nas pequenas conquistas

Já discutimos a metade do microbook, e o autor alerta que sonhar grande é um discurso perigoso. Com efeito, somos incentivados a sermos ambiciosos e competitivos. Além disso, os recrutadores frequentemente buscam candidatos que demonstrem vontade de vencer nas entrevistas de emprego. Por isso, a dica do autor é sonhar alto, o que é diferente de sonhar grande.

Quem investe nesse tipo de sonho não entra em um ciclo de competitividade. Em vez disso, foca no que tem profundidade e naquilo que toca o fundo da alma. Isso pode incluir escrever um livro que ajude casais a reatarem, orientar pais a criarem filhos felizes ou produzir doces que façam as pessoas sorrirem.

Portanto, sonhar alto é focar em coisas que criam raízes e crescem como uma árvore forte em direção ao sol. Ela não precisa de ninguém para ocupar seu espaço; apenas gera oxigênio e serve de inspiração para quem passa e observa a paisagem. Assim, busque um sentido maior nas coisas. Lembre-se, não é preciso competir, mas sim encontrar um propósito que traga satisfação e realização.

O jeito de decidir mostra mais que a decisão em si: o propósito nas escolhas

O propósito não é um plano de voo; não é algo que antecede o trabalho. Na verdade, entendemos o propósito no caminho, enquanto andamos. Assim, a única coisa que podemos fazer é reparar nos nossos próprios desejos. Portanto, precisamos saber o porquê de cada escolha que fazemos. Afinal, a melhor decisão é aquela feita com a intenção certa.

Além disso, o jeito de decidir revela mais do que a decisão em si. O processo expõe os valores e as prioridades de cada um. Nesse sentido, a intenção impacta as pequenas e médias escolhas da rotina. Entretanto, é comum que impulsos perversos, invejosos, gananciosos ou de cobiça movam nossas escolhas.

Às vezes, fazemos isso sem perceber. Talvez você não esteja fazendo nada de errado, mas segue no piloto automático, permitindo que tudo siga como sempre foi, sem atentar às melhores alternativas. Por isso, pergunte-se qual era a sua intenção ao contratar um candidato específico, ao deixar alguém, ao expandir os negócios para outro país ou ao investir em um novo projeto.

Ser intencional é o primeiro passo: o propósito nas ações

Trabalhe com a intenção certa. Faça as coisas pelas melhores razões e mova-se pela verdade de que os valores mais profundos se refletem em suas ações. Veja tudo com propósito; esse é o primeiro passo. Comece o dia dessa forma, pois isso é útil até mesmo em semanas difíceis.

Além disso, tomar decisões com a intenção certa logo pela manhã é fundamental para ter um dia com mais significado. Às vezes, precisamos de um momento de “mindfulness”. Portanto, pare e respire profundamente. Preste atenção no presente, pois isso ajuda a lembrar, todos os dias, a razão de estar onde você está. Assim, traz um sentido de propósito à tona.

O “mindfulness”, ou atenção plena, é um tipo de meditação. Nela, você se concentra apenas no que trabalhará no momento. O autor recomenda que, além de deixar uma janela no presente aberta, você também mantenha a que lhe faça gravar o seu propósito e o legado que deseja criar.

Leve seu coração para o trabalho: o propósito nas suas ações

Tenha em mente:

  • Para que você trabalha;
  • O que quer construir durante sua carreira;
  • Qual é a sua grande prioridade na vida;
  • O que não é negociável.

Há algo que o move além do dinheiro. Por isso, lembre-se do que realmente importa antes de começar sua jornada. Leve seu coração ao trabalho. Seja mais humano e amoroso. Faça as coisas pelos outros com essa intenção. Comece cedo, pois o cérebro fica mais atento depois do descanso. Assim, as melhores decisões acontecem pela manhã. Além disso, começar cedo também garante que você não perca nenhuma oportunidade. Durante o dia, você disparará muitas flechas.

Nada melhor do que começar o dia apontando o arco para o lugar certo. Durante o dia inteiro, transpiramos interesse. É possível notar o que as pessoas movimentam ao trabalhar com elas. Portanto, a melhor forma de revelar sua personalidade é pelo jeito como você trabalha, não pelo diploma ou cargo que ocupa.

O emprego não é só onde se ganha Salário: o propósito no trabalho

É pelo trabalho que as pessoas têm suas necessidades supridas. Para ter uma viagem inesquecível, você depende dos trabalhadores do hotel, do aeroporto, da agência de turismo, da companhia de viagem, do controle alfandegário e por aí vai. Assim, sua experiência será melhor quando as pessoas ao seu redor fizerem o melhor trabalho.

Além disso, o emprego não é só onde se ganha o salário. É também o lugar onde você pratica suas habilidades e faz algo que os outros precisam. Nesse sentido, também é uma forma de cuidar das pessoas. Por exemplo, um motorista de aplicativo deixa uma pessoa idosa no consultório médico de forma segura.

Da mesma forma, uma maquiadora prepara o ator que fará com que milhares de pessoas sorriam enquanto assistem a um programa de televisão. Além disso, a corretora de seguros ajuda os pais de uma criança a ter atendimento de saúde quando precisa. Portanto, todo mundo que cuida do próximo está trabalhando. Precisamos nos lembrar disso.

As memórias se constroem antes da aposentadoria: o propósito nas relações

Imagine que você trabalhou a vida inteira no seu emprego atual. Agora, está pronto para se aposentar. No dia de pendurar as botas, seus colegas querem fazer uma despedida. Para isso, reunimos todas as pessoas que trabalharam com você. Pergunte-se o que gostaria de ouvir nesses depoimentos.

Talvez sejam seus bons resultados de negócios. No entanto, não é isso que o emocionará. O que realmente tocará seu coração é como as pessoas se lembram de você e do que fez por elas. Isso é muito mais importante do que as promoções que você obteve. Portanto, as memórias se constroem antes da aposentadoria.

Reflita sobre como quer ser lembrado. Se você deseja ser alguém que trabalhou com o coração, o compromisso mais importante é demonstrar sentimentos pelos outros. Esse é o plano de previdência que realmente importa. Imagine-se na velhice e pergunte-se o que sentirá ao pensar em como gastou seu tempo em vida.

Notas finais

Dê intencionalmente uma visão diferente sobre o trabalho. Entenda que, nele, a carreira não é apenas uma obrigação para ganhar dinheiro, mas algo imbuído de significado. Além disso, é uma troca intencional, na qual fazemos algo relevante pelas pessoas.

Dica do 12min

Para os líderes, a missão vai além de encontrar propósito no trabalho. É fundamental também inspirar as pessoas. Os autores de Responsabilidade Extrema ensinam lições de liderança inspiradas no trabalho dos Navy SEALs. Confira no 12min!

Reading Dê propósito – resenha crítica no #12min! https://12min.com/br/de-proposito

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